12/08/2021 às 15h00min - Atualizada em 12/08/2021 às 15h00min

Projeção para o déficit primário do governo central cai para R$ 163 bi, aponta Prisma Fiscal

Analistas de mercado melhoraram a projeção para o déficit primário do governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, em 2021. A mediana das estimativas passou de um resultado negativo de R$ 184,337 bilhões para R$ 163,640 bilhões entre as edições de julho e agosto do relatório Prisma Fiscal, divulgado nesta quinta-feira (12) pelo Ministério da Economia.

Já para 2022, a projeção de déficit caiu para R$ 100,566 bilhões, contra R$ 116 bilhões na edição anterior do documento, que traz as projeções das áreas de pesquisa de instituições financeiras e de consultorias econômicas para os principais indicadores fiscais do governo.

Em 2021, o governo trabalha com uma meta de déficit de até R$ 247,118 bilhões, mas a estimativa mais recente é de um rombo de R$ 155,418 bilhões. Em nota, o subsecretário de Política Fiscal, Erik Figueiredo, disse que as projeções de mercado “têm sido revisadas para cima, corrigindo erros recentes". Para ele, as previsões vêm recuperando os padrões históricos, que tinham sido alterados em função dos efeitos da pandemia nas metodologias utilizadas pelas instituições que participam do Prisma.

A expectativa para as receitas federais subiu de R$ 1,754 trilhão no relatório de julho para R$ 1,775 trilhão. Já a estimativa para as receitas líquidas foi de R$ 1,444 trilhão para R$ 1,466 trilhão. Por sua vez, a projeção para a despesa total subiu de R$ 1,628 trilhão para R$ 1,630 trilhão.

Para a dívida bruta do governo geral em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa caiu de 82,77% em julho para 82% em agosto. Para 2022, a projeção foi de 83,24% para 83,2%. Os dados foram coletados até o quinto dia útil deste mês.

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