21/09/2023 às 09h25min - Atualizada em 21/09/2023 às 09h50min

Lucro da Fonterra aumenta 170% no ano fiscal 2023, para US$ 936 milhões

POR ESTADÃO CONTEÚDO
ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo, 21 - A companhia de lácteos Fonterra, da Nova Zelândia, obteve lucro de 1,577 bilhão de dólares neozelandeses (US$ 936 milhões), depois de impostos, no ano fiscal 2023, encerrado em 31 de julho. O resultado representa aumento de 170% ante o período anterior.

O desempenho refletiu em parte margens favoráveis em ingredientes, disse a empresa em comunicado. "O desempenho do canal de foodservice também melhorou devido a preços mais altos dos produtos e maior demanda, à medida que as restrições com os lockdowns na Grande China começaram a ser relaxadas."

Em termos ajustados, o lucro depois de impostos aumentou 125%, para 1,329 bilhão de dólares neozelandeses (US$ 1 = 1,6847 dólar neozelandês). A receita cresceu 11,2%, para 26 bilhões de dólares neozelandeses.

As Operações do Grupo tiveram lucro depois de impostos de 572 milhões de dólares neozelandeses no ano fiscal 2023, aumento de 532 milhões de dólares neozelandeses ante o ano fiscal anterior. No segmento Mercados Globais, o lucro depois de impostos foi de 385 milhões de dólares neozelandeses, aumento de 25%. Na Grande China, o lucro aumentou 4%, para 284 milhões de dólares neozelandeses.

O preço final ao produtor na temporada 2022/23, encerrada em 31 de maio, ficou em 8,22 dólares neozelandeses por quilo de sólidos de leite. Segundo a Fonterra, o preço ao produtor foi afetado pela demanda reduzida por leite em pó integral em importantes regiões. O dividendo pago pela Fonterra no ano fiscal será de 50 centavos de dólar neozelandês por ação. Com isso, o pagamento total aos cooperados ficará em 9,22 dólares neozelandeses por quilo de sólidos de leite.

Para a temporada 2023/24, a Fonterra estima que o preço ao produtor ficará entre 6,00 e 7,50 dólares neozelandeses por quilo de sólidos de leite.

O CEO da companhia, Miles Hurrell, disse que produtores continuarão sendo pressionados ao longo do ano por custos mais altos de insumos e preços ao produtor reduzidos. "Continuaremos fazendo todo o possível para dar suporte aos produtores nesse período desafiador", disse o executivo.


Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
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