11/08/2021 às 17h00min - Atualizada em 11/08/2021 às 17h00min

Biden diz que inflação nos EUA mostra sinais de desaceleração

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira que a inflação está dando sinais de desaceleração, o que confirmaria a avaliação da equipe econômica da Casa Branca de que as atuais pressões sobre os preços são passageiras e causadas pela pandemia.

Biden destacou que o núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que exclui os elementos mais voláteis dos setores de alimentos e energia, subiu 0,3% em julho na comparação com o mês anterior. Em junho, a alta havia sido de 0,9% ante maio.

“Nossos especialistas acreditam que esses aumentos de preços serão reduzidos à medida que nossa economia continuar se recuperando”, disse Biden em um pronunciamento na Casa Branca. “O relatório de hoje aponta nessa direção. Mas vamos ficar de olho na inflação e confiar que o Federal Reserve tomará as medidas apropriadas se e quando for necessário.”

O presidente americano também falou sobre medidas que estão sendo tomadas pela Casa Branca para reduzir a pressão inflacionária. Uma delas foi o pedido feito nesta quarta-feira à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para que eles aumentem a produção e não prejudiquem a recuperação da economia global.

“Deixamos claro à Opep que os cortes de produção feitos durante a pandemia devem ser revertidos à medida que a economia global se recupera para reduzir os preços para os consumidores”, disse Biden.

Além disso, ele também citou a carta enviada pelo principal conselheiro econômico da Casa Branca, Brian Deese, pedindo que a Federal Trade Commission (FTC) atue para combater “qualquer tipo de conluio” no mercado de petróleo nos EUA.

No documento, Deese orientou que a agência use “todas as ferramentas disponíveis para monitorar o mercado de gasolina nos EUA e abordar qualquer conduta ilegal que possa estar contribuindo para os aumentos dos preços para os consumidores na bomba”.

Biden também voltou a celebrar a aprovação de importantes projetos de sua agenda econômica no Congresso. Segundo ele, este é o momento de os EUA fazerem investimentos de longo prazo que são necessários para que a economia americana siga crescendo no futuro.

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