17/08/2023 às 11h35min - Atualizada em 17/08/2023 às 11h35min

Cultivo intensivo pode elevar produção do algodão brasileiro, diz presidente da Ampasul

Atualmente, Brasil ocupa segunda colocação nos embarques do produto, atrás dos Estados Unidos

- Da Redação, com Cepea
(Foto:divulgação)
O diretor executivo da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores de Algodão (Ampasul), Adão Hoffmann, representando a Abrapa, palestrou nesta terça-feira (15), durante o II Simpósio sobre Sistemas Intensivos de Produção, que acontece em Campo Grande (MS). 

Em sua fala, o diretor afirmou que o Brasil, que atualmente ocupa a segunda colocação nas exportações de algodão, conseguirá ultrapassar os Estados Unidos quando fizer maior uso da irrigação no sistema de produção, que proporcionará uma segunda safra de algodão mais pujante, principalmente em MS.

 “Se inserirmos irrigação, mantendo a soja como primeira safra e carro chefe da propriedade, podemos crescer no algodão com maior segurança”, explica o Hoffmann. 

Apesar do maior volume na segunda safra, o número é puxado pelo Mato Grosso, uma vez que 87% da sua produção está concentrada na segunda safra. Já o Mato Grosso do Sul, por exemplo, só produz 6% do seu algodão durante o segundo ciclo, enquanto São Paulo é 11%, Minas Gerais 20%, Maranhão 21% e Goiás 23%. Estados como Piauí e Bahia produzem algodão apenas na primeira safra.

 
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