A Arcos Dorados, operadora do McDonald’s na América Latina, registrou lucro líquido de US$ 4,9 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo visto um ano antes. A empresa teve receitas de US$ 592,7 milhões no período, dobrando a marca vista entre abril e junho de 2020, o pior momento da pandemia.
A empresa destaca que, apesar de ainda estar sofrendo os efeitos da pandemia em suas operações, viu um crescimento de 98,7% em vendas comparáveis na comparação anual e que ficou basicamente estável ante o mesmo trimestre de 2019, período pré-pandemia. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de US$ 47,2 milhões.
“Com a normalização continuada de nossas operações, agora temos visibilidade o suficiente para retomar o planejamento de longo prazo e estamos desenvolvendo uma nova estratégia para além do próximo ano”, diz Marcelo Rabach, diretor-presidente da Arcos Dorados, em nota.
A empresa fechou o trimestre com 2.151 lojas em operação, uma queda ante as 2.173 do ano anterior. A Arcos Dorados terminou junho com caixa de USS$ 161,9 milhões e sua alavancagem caiu de 7,4 vezes em dezembro para 3,5 vezes, evidenciando a recuperação. A dívida líquida ficou em US$ 536,1 milhões ao fim do trimestre.
No Brasil o número de lojas administradas pela Arcos Dorados cresceu de 1.024 para 1.044. As receitas no país subiram 70,7%, a US$ 225,7 milhões. A empresa destaca o crescimento de 91% no serviço de delivery, o que ajudou a mitigar os efeitos das restrições no começo da pandemia.
“Mais de 99% das lojas no Brasil estão operando em pelo menos um segmento de vendas e 56% estão operando em todos. O cenário está se normalizando após novas restrições no início do segundo trimestre”, nota a Arcos Dorados.
Há pouco, a ação da Arcos Dorados tinha alta de 1,02% no pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse).