18/07/2023 às 19h07min - Atualizada em 18/07/2023 às 19h20min
Exportação de carne bovina no 1º semestre recua 1% em volume e 21% em receita
POR ESTADÃO CONTEÚDO
ESTADÃO CONTEÚDO
São Paulo, 18/07 - As exportações totais de carne bovina recuaram 21% em receita no primeiro semestre de 2023, ainda que o volume dos embarques do produto tenha caído apenas 1% na comparação com igual período de 2022, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O faturamento foi de US$ 4,937 bilhões nos primeiros seis meses de 2023 em comparação com US$ 6,230 bilhões no período equivalente do ano passado e o volume foi de 1.076.780 toneladas frente a 1.085.595 toneladas. O resultado das receitas foi fortemente influenciado pelos preços médios, que passaram de US$ 5.740 por tonelada no primeiro semestre de 2022 para US$ 4.585 no primeiro semestre do ano corrente (-20%).
Ainda conforme a Abrafrigo, estes resultados foram consolidados a partir da movimentação de 236.360 toneladas em junho de 2023, que proporcionaram a receita de US$ 1,090 bilhão. Houve aumento de 34% no volume e queda de 4,73% na receita em relação a junho de 2022, com 176.233 toneladas e US$ 1,144 bilhão.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina brasileira. Em junho, o país importou 136.902 toneladas, ante 103.147 toneladas no mês equivalente de 2022. Nos primeiros seis meses do ano, as importações chinesas alcançaram 518.350 toneladas (48,1% do total do país) e a receita US$ US$ 2,612 bilhões (52,9% do total). Esse resultado representou uma queda de 4,6% no volume e de 29% em receitas em comparação ao primeiro semestre de 2022, quando o País asiático movimentou 543.191 toneladas e receita de US$ 3,676 bilhões, ressalta a Abrafrigo.
Os Estados Unidos foram o segundo maior comprador da carne bovina brasileira. Nos primeiros seis meses do ano os norte-americanos compraram 116.851 toneladas (+19,7%), com receita de US$ 485,2 milhões (-12,7%). O Chile ficou em terceiro lugar, com 44.542 toneladas em 2023 (+25,1%). Depois aparecem Hong Kong, com 55.006 toneladas neste ano (14%%), e Egito, com 42.567 toneladas (-40,6%). "No total, 74 países aumentaram suas importações, enquanto outros 82 diminuíram."
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO