O BTG Pactual registrou lucro ajustado de R$ 1,719 bilhão no segundo trimestre, uma alta de 43,6% na comparação com o primeiro trimestre e de 74,2% em relação ao segundo trimestre de 2020. A receita total ficou em R$ 3,771 bilhões, com avanços de 34,9% e 51,9%, respectivamente.
O BTG Pactual obteve recorde de captações no segundo trimestre, com R$ 98 bilhões em net new money (NNM), sendo R$ 44 bilhões em asset management e R$ 54 bilhões em wealth management, ambos níveis recordes. O total de recursos de terceiros sob gestão e administração chegou a R$ 880,3 bilhões, aumento de 14,7% no trimestre e de 77,0% em 12 meses.
“Tivemos o melhor trimestre da nossa história, com resultados expressivos em todas as linhas de negócios, crescimento acelerado das nossas franquias de clientes, alta rentabilidade e manutenção de métricas de capital acima da média da indústria”, disse em nota Roberto Sallouti, CEO do BTG.
A área de investment banking teve alta anual de 209% na receita do segundo trimestre, atingindo R$ 685 milhões, com forte contribuição de todas as linhas de negócio, em especial dívida (DCM) e ações (ECM). O banco participou de 66 operações no período, ante 47 no primeiro trimestre e 22 no segundo trimestre do ano passado.
O portfólio expandido de crédito corporativo e para pequenas e médias empresas (PME) atingiu R$ 97,674 bilhões, crescimento anual de 47,5%. O portfólio de PMEs (BTG+ Business) somou R$ 14,1 bilhões no trimestre, um crescimento anual de 142%. Hoje a carteira de PME já representa 16% de todo portfólio de crédito do banco.
O BTG teve forte contribuição de receitas oriundas da área de sales & trading, com avanço de 23% na comparação anual, para R$ 1,255 bilhão, com o menor nível de alocação de risco da sua história (VaR de 0,25%).
O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) foi de 21,6% no segundo trimestre, ante 16,5% no primeiro e 17,5% no segundo trimestre do ano passado.