09/08/2021 às 14h40min - Atualizada em 09/08/2021 às 14h44min

Cafeicultores atingidos pelas geadas podem ter crédito especial

Os produtores de café afetados pelas geadas vão ter R$ 1,3 bi para suportar os prejuízos. A decisão é do Conselho Deliberativo da Política do Café e o dinheiro virá do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Segundo os analistas, um quadro real do impacto das geadas no café, apenas em 30 dias.

Na verdade, é o início da caminhada dos cafeicultores para que a medida seja implementada. Ela precisa ser aprovada CDPC e segue para Conselho Monetário Nacional. A reunião será dia 26 deste mês.

A proposta de R$ 1 bi para do Funcafé para o setor foi encaminhada ao Conbselho Moneyário Nacional (CMN) após reunião do presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, com representantes dos Ministérios da Agricultura e Economia.

A proposta ainda em estudo é abrir uma linha de crédito especial para os cafeicultores atingidos, de acordo com nota publicada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Não há definição em quais condições, prazos, taxas, carências e período de reembolso.

O presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita disse em entrevista ao site MoneyTimes, diz que “utilizar os recursos do Funcafé para essa finalidade é uma forma de garantir a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva”. Para ele, o socorro é providencial e resolve este momento.

Também na sexta (6) a tarde o Ministério da Agricultura divulgou uma nota informando que, caso a destinação dos recursos for aprovada, a disponibilização dos recursos só vai acontecer após avaliação das perdas feitas pelos agentes da Conab (Companhia Brasileira de Alimentos)

“A estimativa é que no próximo mês de setembro já tenhamos um quadro real da situação”, disse o diretor de Departamento de Comercialização e Abastecimento da pasta, Silvio Farnese, ao MoneyTimes.

Em estimativas preliminares divulgadas pela Conab é que após as geadas 200 mil hectares de café arábica tenha sido atingida, representando 11% da produção nacional.

(Fonte: MoneyTimes)

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