São Paulo, 25 - A empresa de agroquímicos Adama, controlada pela holding Syngenta Group, obteve lucro líquido de US$ 12 milhões no primeiro trimestre de 2023, informou a companhia. O resultado representa queda de 82% ante igual período do ano passado, quando a empresa teve lucro de US$ 67 milhões. Em termos ajustados, o lucro caiu 71% na mesma comparação, para US$ 22 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) diminuiu 18%, para US$ 166 milhões. Já a receita caiu 11%, para US$ 1,259 bilhão. Em 2022, o aumento dos preços de defensivos e outros fatores levaram ao acúmulo de estoque em toda a cadeia de suprimento, disse em comunicado o CEO da Adama, Ignacio Dominguez. "Acreditamos que com o passar do ano e o início da temporada de cultivo na América Latina e na Índia, esse estoque começará a se esgotar e a demanda que a Adama vê para seus produtos será revigorada." Segundo a companhia, enquanto o primeiro trimestre de 2022 foi caracterizado por compras antecipadas decorrentes de preocupações com a escassez de oferta, em igual período deste ano produtores adotaram uma postura muito mais cautelosa em relação a compras de insumos. As vendas na América Latina no primeiro trimestre diminuíram 1%, para US$ 233 milhões. Na América do Norte, as vendas caíram 26%, para US$ 211 milhões. Na Europa, África e Oriente Médio, as vendas ficaram estáveis, em US$ 430 milhões. Na China, houve queda de 23%, para US$ 182 milhões.
