05/08/2021 às 10h12min - Atualizada em 05/08/2021 às 10h12min

Preços dos alimentos caem e indicam desaceleração das altas nas commodities

Cereais, laticínios e óleos vegetais viram os preços crescerem 30% em 2020, segundo Índice de Preços dos Alimentos da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) das Nações Unidas. No entanto, na comparação entre junho e julho deste ano houve uma queda nos preços.

Segundo o site MoneyTimes, os preços internacionais das commodities alimentícias mais negociadas globalmente, registraram média de 123,0 pontos no mês passado, em comparação com 124,6 aumentado. A queda de 3%. Reflexo no preço no milho, que caiu 6%.

A queda em junho pode indicar o fim do ciclo de altas nos preços das commodities alimentícias. Os motivos podem ser quebra de safra e importações da China.

Outras influencias são a boa safra de milho na Argentina e nos Estados Unidos e cancelamentos de contratos de importação com a China. Esses fatores superam a expectativa do mercado com a colheita brasileira, segundo o estudo da FAO.

Os preços do arroz contribuíram com queda em junho. Previsões de colheita e câmbio são os fatores de incertezas. O trigo aumentou em 1,8% alcançando a maior alta desde 2014. Nesse caso os responsáveis são a seca nas culturas norte-americanas, as chuvas na Europa e redução da produção na Rússia. Os óleos vegetais caíram 1,4% na comparação mensal, assim como os lácteos, com queda de 2,8%.

As carnes são uma exceção. Os preços cresceram levemente, com as importações asiáticas. Ainda segundo o MoneyTimes, “a agência não atualizou suas previsões de oferta e demanda mundial de cereais. No mês passado, ele projetou que os estoques globais de cereais em 2021/22 subiriam pela primeira vez desde 2017/18”.


(Fonte: MoneyTimes)


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://canalpecuarista.com.br/.