As autoridades de Israel pediram que as empresas retomem o regime de home office para ajudar o país a conter um novo surto de casos de covid-19 provocado pela variante delta. Como parte do esforço, o governo também limitará em 50% o número de funcionários nos órgãos públicos.
“Nosso objetivo é manter Israel aberta e, ao mesmo tempo, evitar uma situação de lotação de hospitais e falta de leitos”, disse o primeiro-ministro do país, Naftali Bennett, ao inaugurar um centro de testes para covid-19 nesta quarta-feira (04).
As medidas foram decididas em uma reunião de gabinete realizada na noite de ontem. Pouco antes do encontro, Israel anunciou restrições a viajantes de 18 países, que agora terão que cumprir uma quarentena após o desembarque, independentemente do status de vacinação.
As autoridades também pediram que a população evite encontros não essenciais em locais fechados. O “passaporte verde”, concedido a pessoas vacinadas e que voltou a ser usado após o avanço da delta, agora será exigido para a entrada em eventos com menos de 100 pessoas.
Mais 3.280 novos casos de covid-19 foram registrados nas últimas 24 horas. Do total, 236 pessoas apresentavam sintomas graves da doença, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde.
A alta está sendo causada pela variante delta, que está se disseminando com rapidez em Israel, apesar das altas taxas de vacinação no país. Mais de 62% dos israelenses estão totalmente vacinados contra o vírus, de acordo com dados do site Our World in Data.