A bolsa brasileira é negociada em queda praticamente desde a abertura. O comportamento errático dá o tom de mais um dia de intensa volatilidade, diante dos riscos locais e das incertezas externas, com o sinal negativo nas ações dos bancos, da Petrobras e nas bolsas de Nova York pesando na renda variável doméstica.
Pouco depois das 11h30, o Ibovespa caía 1,33%, aos 121.967 pontos, após mínima em 121.637 pontos e máxima em 123.587 pontos. Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 cediam 0,56% e 0,36%, nesta ordem. O volume financeiro no Ibovespa estava em R$ 6,3 bilhões, com as instituições financeiras cujo perfil de cliente é majoritariamente estrangeiro atuando mais forte na ponta vendedora.
No mesmo horário, Bradesco PN caía 3,30%, figurando entre os destaques de maiores baixas, em reação ao resultado trimestral mais fraco que o esperado. O desempenho contaminava o setor, com Itaú Unibanco PN caindo 1,56% e Santander Units recuando 1,49%, com reflexos no comportamento do Ibovespa.
Ainda entre as ações de maior peso na composição do índice acionário (blue chips), Petrobras tinha quedas de 2,67% e 2,12% nas ações ON e PN, antes da divulgação do resultado referente ao segundo trimestre deste ano, depois do fechamento do pregão local. Vale ON, por sua vez, oscilava em alta de 0,34%, tentando pegar carona nos ganhos mais firmes das siderúrgicas: Usiminas PNA subia 3,62%, no topo dos destaque positivos.