31/01/2023 às 22h00min - Atualizada em 31/01/2023 às 22h00min

Moagem de cacau no Brasil fecha janeiro com alta de 19,26%

São Paulo, 18 - A moagem de cacau em janeiro no Brasil cresceu 19,26%, conforme levantamento do SindiDados - Campos Consultores divulgados pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC). Foram moídas 24.164 toneladas de amêndoas de cacau no período, ante 20.261 toneladas registradas em igual mês de 2021, disse a AIPC em nota. "Parte importante desse incremento se deve à ampliação da base de informações do SindiDados, que a partir de janeiro de 2022 passou a compilar não só os dados das indústrias associadas à AIPC, mas também de outras empresas que processam cacau no Brasil", informou a associação . No mês de janeiro, o recebimento de cacau registrou aumento de 113,22%, resultado da safra, que culminou em maior volume entregue às indústrias e devido à ampliação da base de dados. Ao todo foram 11.791 toneladas, ante 5.530 toneladas de janeiro de 2021. No acumulado de 2021 a moagem de cacau no Brasil cresceu 4,43%, com 224.168 toneladas, ante 214.657 toneladas em 2020. Já o volume de amêndoas nacionais recebidas no ano passado cresceu 13,4%, para 197.654 toneladas. Ainda de acordo com a AIPC, com exceção de Rondônia, os principais estados produtores de cacau enviaram volume maior às processadoras em janeiro. "A Bahia segue na liderança nos recebimentos nacionais de cacau, com 6.835 toneladas em janeiro, superando as 4.267 toneladas de 2021 em 60,2%. O recebimento do Pará, segundo maior produtor do País, também teve alta, com 4.064 toneladas, 444,8% maior em comparação a 2021, quando o recebimento ficou em 746 toneladas. Já o recebimento de amêndoas do Espírito Santo foi de 874 toneladas, aumento de 78,5%, enquanto o recebimento de amêndoas de Rondônia ficou em 17 toneladas, com queda de 37,1%." Quanto às exportações de derivados, elas ficaram estáveis em janeiro, em 4.665 toneladas. Entre os principais destinos para os derivados de cacau brasileiros estão Argentina, Estados Unidos e Chile. Já no mercado interno os dados de comercialização de derivados se referem ao acumulado de 2021, que registrou alta de 2,45%, fechando o período em 209.415 toneladas, ante 204.401 toneladas em 2020.

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