De volta aos trabalhos após o recesso, a CPI da Covid aprovou nesta terça-feira a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telemático do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. Também foi aprovado o pedido de afastamento da secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como "capitã cloroquina".
Os senadores debateram longamente um requerimento para convocação do ministro da Defesa, Braga Netto, que quando estava na Casa Civil coordenou o comitê de crise da covid-19. Ele também comandou a reunião no Palácio do Planalto em que se tratou da possibilidade de mudança da bula da cloroquina.
Autor do requerimento, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) defendeu a convocação, mas retirou o pedido após perceber que seria vencido pelos senadores governistas que, neste caso, contaram com o apoio de dois autointitulados independentes: Eduardo Braga (MDB-AM) e Otto Alencar (PSD-BA).
A comissão também aprovou a quebra sigilo bancário de sites que apoiam o presidente Jair Bolsonaro e que são suspeitos de propagação de fake news. Foram afetados os responsáveis pelos sites Brasil Paralelo, Conexão Política, Crítica Nacional, Senso Incomum e Terça Livre.