As exportações brasileiras de carne suína caíram 2,8% nos primeiros onze meses de 2022 em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Foram embarcados um total de 1,02 milhão de toneladas.
“Temos expectativas positivas sobre o fechamento deste ano, e são esperados impactos ainda mais positivos com a abertura dos mercados do México e do Canadá, dois dos maiores importadores de carne suína do planeta, que neste ano abriram suas portas para o produto brasileiro”, disse o diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua, em nota divulgada pela entidade na terça-feira (06), informa o site CarneTec.
Como consequência, as receitas também caíram, alcançando valor 5,3% menor do que em 2021 e chegando a US$ 2,3 bilhões no mês passado.
Apenas em novembro, as exportações brasileiras de carne suína totalizaram 93,4 mil toneladas, 17,8% acima de igual mês no ano passado. O faturamento com os embarques subiu 35,1% para US$ 230,5 milhões.
A média das exportações mensais no segundo semestre foi de 101,4 mil toneladas, número acima da média registrada no mesmo período do ano passado, que ficou em 95,7 mil toneladas.
“Em todo o histórico da suinocultura de exportação, não há um semestre com desempenho tão expressivo quanto o registrado’’, conta Luís Rua.
“Este quadro permitiu ao setor recuperar forças e embarcar volumes acumulados em 2022 muito próximos aos que vimos no ano passado, quando registramos recordes de exportações. São divisas fundamentais para a indústria e o país em um momento de recuperação econômica, tendo em vista que o setor ainda não superou os impactos das altas dos custos de produção.”, completa.
Da Redação, com CarneTec