A varejista farmacêutica Pague Menos registrou lucro de R$ 69 milhões no segundo trimestre deste ano, mais de sete vezes acima dos R$ 9,1 milhões registrados no mesmo trimestre do ano passado.
A empresa registrou alta de 20% na receita, para R$ 1,89 bilhão, enquanto a receita bruta chegou a R$ 2 bilhões, recorde, segundo a companhia, com alta de 20,6% na base anual, impulsionada pelo reajuste nos preços dos medicamentos e pela base de comparação mais fraca no mesmo período de 2020.
A Pague Menos registrou aumento no tíquete médio dos consumidores, passando de R$ 69,52, para R$ 75,83, alta de 9,1%, sendo 6,9% decorrente da inflação de preços e 2,2% em função de alterações no mix de produtos vendidos e da quantidade de itens por ticket.
O lucro bruto da Pague Menos cresceu 27,4% no trimestre, para R$ 630,3 milhões, e a margem bruta subiu 1,7 ponto percentual, para 31%. Segundo a empresa, isso ocorreu pela mudança no formato de negociação de condições comerciais com fornecedores, além do incremento da participação de medicamentos genéricos e crescimento de vendas de itens marcas próprias.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) avançou 38%, para R$ 192 milhões, com alta de 1,1 ponto percentual (pp) na margem, para 9,4%.
No trimestre, a companhia destaca a aquisição da Extrafarma, em maio, por R$ 700 milhões.
