São Paulo, 5 - Os preços do suíno vivo posto na indústria tiveram comportamento distinto entre as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), na semana encerrada em 4 de outubro. Em relatório, o Cepea indicou que a variação das cotações acompanhou a disponibilidade de oferta e demanda nas regiões. Na praça de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), por exemplo, houve retração de 1,2% no preço no período, com o suíno vivo negociado na terça-feira a R$ 6,62/kg. Na praça de Avaré/Fartura (SP), o animal se desvalorizou 2,6%, cotado a R$ 6,57/kg. Já na Grande Belo Horizonte, os vendedores conseguiram impulsionar os preços dos animais. Assim, cotado a R$ 6,78/kg na terça, o suíno mineiro teve forte valorização de 6,3% no período. Quanto ao mercado da carne, agentes consultados pelo Cepea relatam melhora no volume de vendas neste início de mês, considerando que a proteína suína está mais competitiva em relação às concorrentes (bovina e frango). No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial foi negociada na terça-feira em média, a R$ 9,62/kg, avanço de 1,7% ante a terça anterior. Para os cortes comercializados no Estado paulista, a valorização mais expressiva, de 2,9%, foi registrada para o carré, com média de R$ 10,62/kg.