30/07/2021 às 14h00min - Atualizada em 30/07/2021 às 14h00min

Ecorodovias estuda leilões da Dutra, do Paraná, de São Paulo e de Minas Gerais

A Ecorodovias estuda participar nos leilões rodoviários da Dutra, das concessões do Paraná, o Lote Litoral Paulista (do governo de São Paulo) e o Lote Triângulo Mineiro (do governo mineiro). “A competição [nos leilões] vai existir, terá sempre. São contratos que vêm se aprimorando, são seguros, têm retorno adequado”, afirmou o diretor financeiro, Marcello Guidotti, em teleconferência com analistas.

Sobre a possível participação em consórcio, tal como foi feito no leilão da BR-153, em que a Ecorodovias entrou em parceria com a GLP, o executivo diz que há possibilidade de novos acordos. “Já participamos da 153 com parceiro, a GLP. Vamos ver se a gente continua com esse parceiro e eventualmente outras alternativas”, disse.

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A companhia, que no final de julho teve uma injeção de capital dos acionistas de R$ 1,7 bilhão, por meio de follow-on, encerrou o segundo trimestre de 2021 com redução na alavancagem. O indicador, medido pela relação entre dívida líquida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) pró-forma, caiu de 3,3 vezes no primeiro trimestre de 2021 para 2,6 vezes no segundo trimestre.

“Com isso, estamos confortáveis com a capacidade financeira e a competitivade da empresa”, afirmou a diretora de relações com investidores, Andrea Fernandes.

BR-381/262

A Ecorodovias também deverá estudar o projeto da BR-381/262, entre Minas Gerais e Espírito Santo – conhecida como a “Rodovia da Morte”. Nesta semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou os editais do projeto, tal como o da rodovia Dutra.

Questionado por um analista, Guidotti afirmou que a empresa deve olhar todos os projetos do programa federal de concessões rodoviárias.

“No caso da 381, já temos estudos parciais, a empresa vai estudar para ver se faz sentido. É um projeto que passa por regiões do nosso portfólio. Por outro lado, é um projeto complexo, com capex bastante relevante”, disse.

Em relação à projeção de alavancagem da companhia, o executivo disse que uma meta razoável para o longo prazo seria um índice de até “3,5 vezes, 4 vezes”. Ele destacou que a empresa, por estar em uma fase de crescimento, pode ter um aumento da alavancagem, mas que considera esse patamar como meta.

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