Após quedas intensas vividas no começo da semana, e uma leve alta na última quarta-feira, a soja está no vermelho nesta quinta-feira (18). Os fundos estão se mantendo longe das posições em soja e milho.
A volta para os US$14 o bushel, no contrato mais ativo de novembro, fica mais distante, e não ajuda na formação de preço no Brasil mesmo que o dólar volte a subir. Sem firmeza dos mercados financeiros, divididos entre aversão ao risco e certo respiro, com fundamentos embaralhados entre condições pioradas nas lavouras americanas (por clima incerto) e estoques mais altos, os compradores devem seguir de correções em correções até a nova safra brasileira entrar em cena.
Quanto ao milho, as condições de fundamentos estão mais presentes. Além de ter plantações com menor qualidade em relação à safra dos Estados Unidos, tem a oferta brasileira crescendo, com a colheita da safrinha indo para o final.
No mundo, cenários que podem impactar são: a Ucrânia conseguindo escoar um pouco de seu cereal, desde a liberação da navegação no Mar Negro pela Rússia, e a baixa de 0,8% para setembro em Chicago. A cotação, em US$6,11, fica mais distante dos US$6,5.
Da Redação