Diante de um mercado ainda com muitas incertezas provocada pela pandemia, a Gol fez um ajuste para baixo nas suas projeções para os próximos trimestres deste ano, reduzindo estimativas para receita e prevendo um caixa menor.
Segundo a empresa, a retomada operacional iniciada em meados no segundo trimestre deve continuar diante da imunização da população, o que motivou a aérea a elevar em 46% a capacidade a ser ofertada no segundo semestre na comparação com igual período de 2020.
Entretanto, “para adequar os custos operacionais aos patamares atuais de vendas e demanda”, a aérea irá operar no final do segundo semestre com 102 aeronaves em sua malha (ante 110 projetado anteriormente). O número de aeronaves representa 133% da frota média operada no segundo semestre de 2020 e é 56% maior em relação aos primeiros seis meses deste ano. Para o terceiro trimestre, a operação será com 75 aeronaves.
A empresa reduziu ainda a estimativa de receita operacional para o encerramento do segundo semestre, para R$ 5,4 bilhões, contra R$ 6 bilhões previstos anteriores. A receita prevista, argumenta a empresa, representa um aumento de 85% comparada com o mesmo período de 2020. Já a liquidez da empresa deverá fechar o ano em R$ 4,2 bilhões, contra R$ 4,5 bilhões estimados anteriormente.
Para o terceiro trimestre, a liquidez é estimada em R$ 3,4 bilhões. A dívida líquida também deve subir, para R$ 15,3 bilhões, contra R$ 14,8 bilhões estimados na previsão anterior. “Diversas importantes iniciativas são relevantes para assegurar que a Gol mantenha a liquidez nos patamares esperados no final de 2021”, disse a empresa.