06/07/2022 às 11h56min - Atualizada em 06/07/2022 às 11h57min

Consumo brasileiro de proteína tende a subir com envelhecimento do consumidor

O Rabobank espera um aumento no consumo de carnes e de proteínas alternativas no Brasil com o envelhecimento da população nas próximas décadas, revela estudo da instituição.

“As vendas de lácteos parecem mais vulneráveis sob o ponto de vista do volume em uma população em envelhecimento, enquanto o consumo de proteína animal cresce e as vendas de café dependerão de modelos de algo valor agregado”, disse o Rabobank.

O Rabobank disse que uma maior participação da população economicamente ativa no consumo tende a elevar a demanda por carnes nas próximas décadas.

As necessidades de consumo mudam com a idade e alguns hábitos das jovens gerações atuais deverão refletir-se nas vendas futuras de alimentos aos consumidores mais velhos.

O aumento no consumo doméstico de carne bovina deve ser de 785 mil toneladas até 2030, em comparação com 2010, refletindo um aumento de 30 milhões de pessoas na população. O consumo de carne suína deve subir 530 mil toneladas e o de carne de frango em 1,5 milhão de toneladas, na mesma base de comparação, segundo o Rabobank.

Em 2050, a população brasileira deverá crescer em cerca de 38 milhões de pessoas em relação a 2010, com o consumo de carne bovina subindo em 996 mil toneladas, o de carne suína em 670 mil toneladas e o de carne de frango em 2 milhões de toneladas.

“Vale mencionar que, no mesmo período, o consumo de proteínas alternativas, como produtos de origem vegetal, também deve registrar aumento, principalmente por parte das gerações mais novas e flexitarianas (pessoas que limitam o consumo de produtos de origem animal), mesmo que em níveis incipientes em relação às proteínas animais”, disse o Rabobank.

Os consumidores mais novos que estão comprando esses produtos de proteínas alternativas mais ativamente atingirão a maturidade econômica nos próximos anos, levando a um crescimento deste mercado em comparação com o seu tamanho atual.

O consumo de proteínas congeladas à base de vegetais no Brasil subiu 52% em 2021 para 1,9 mil toneladas, segundo pesquisa da Nielsen IQ citada pelo Rabobank.

Fonte: CarneTec Brasil

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