05/07/2022 às 15h54min - Atualizada em 05/07/2022 às 15h54min

Vendas de máquinas agrícolas crescem 11,05% em um ano, aponta Fenabrave

As vendas de máquinas agrícolas, entre tratores e colheitadeiras, somaram 5.487 unidades em maio passado, um crescimento de 11,05% quando comparadas a maio de 2021. Os números foram divulgados pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade que reúne 525 associações do setor entre concessionárias de automóveis, revendedores de equipamentos usados no campo.

No entanto, no comparativo com abril de 2022, o volume de vendas de máquinas e equipamentos agrícolas teve recuo de 9,6%. Nos cinco meses deste ano, as vendas de máquinas agrícolas somaram 25.685 unidades, alta de 26,6% em relação a igual período de 2021.

De acordo com o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, “o Plano Safra 2022-2023 colaborou com aumento de 36% no volume de crédito em relação ao ano anterior”, o que também “deve influenciar positivamente os números do segmento”.

Na contramão das vendas do maquinário para uso no agronegócio, as vendas de veículos deram sinal de acomodação em junho, após dois meses de recuperação, com o mercado recuando 4,81% no mês de junho passado frente a maio. Na comparação com o mesmo mês de 2021, a queda foi de 2,39%, conforme balanço divulgado hoje pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias.

No total, foram vendidas durante o mês de junho 178.063 unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, como picapes e vans, caminhões e ônibus. O ritmo diário ficou próximo ao registrado em maio, até aqui o melhor resultado do ano, mas o calendário de junho, com um dia a menos de venda, contribuiu a uma maior diferença entre os dois meses.

Com isso, as vendas de veículos acumularam 917.942 unidades desde o primeiro dia do ano, 14,53% a menos do que nos seis primeiros meses de 2021, quando o volume era de 1.073.937.

As dificuldades de abastecimento na indústria continuaram em junho, levando a paradas por dias a semanas por falta de peças, principalmente componentes eletrônicos, em fábricas das três maiores montadoras do País: Fiat, Volkswagen e General Motors.

Os lockdowns por causa da política de 'covid zero' da China agravaram a irregularidade no fornecimento por não só restringir as exportações de produtos chineses, como também limitar a oferta de navios e contêineres para o transporte dos materiais de outras origens, dado o congestionamento de embarcações causado pelo fechamento de portos no gigante asiático.

As interrupções na indústria de automóveis continuam em julho, com a parada nesta semana na fábrica da Nissan em Resende, no sul do Rio de Janeiro, e as férias de três semanas concedidas ontem pela Volkswagen em São José dos Pinhais, no Paraná, onde é montado o utilitário esportivo T-Cross. A Volks também vai reduzir em 24% a jornada de trabalho, e em 12% os salários, na volta, marcada para quinta-feira, dos trabalhadores que estão em férias de dez dias em São Bernardo do Campo. No ABC paulista, a montadora produz os modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro.

Da redação com informações de Estadão Conteúdo.

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