Através da compostagem, a processadora de carne suína, Pamplona Alimentos, e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e a Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) estão trabalhando para transformar resíduos frigoríficos em composto orgânico. O trabalho faz parte de um acordo firmado em 2017.
A compostagem faz com que os resíduos se transformem em fertilizante classe A e possam ser registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na unidade de compostagem Lauro Pamplona, em Trombudo Central, a produção utiliza resíduos frigoríficos e resíduos oriundos das fábricas de ração, cinzas de caldeira e das criações de suínos. O projeto é dos pesquisadores da Estação Experimental da Epagri.
“O sistema confere um tratamento eficiente dos resíduos, transformando estes materiais em um composto orgânico de alta qualidade, seguro em relação a contaminações, com elevado valor agronômico”, disse o pesquisador da EEI, Rafael Cantú, em nota divulgada pela Epagri ao site CarneTec.
Toda a estrutura e o produto estão licenciados pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). A tecnologia poderá ser aplicada em todas as agroindústrias catarinenses de carnes, segundo Cantú.
O composto feito nas Estações Experimentais da Epagri em Itajaí e Ituporanga e em propriedades rurais mostraram resultados bastante animadores quanto ao seu uso em cultivos, com respostas positivas.
A Pamplona, por sua vez, realiza a compostagem de 100% dos resíduos orgânicos gerados em suas unidades industriais e parte dos resíduos provenientes da suinocultura.
Da Redação