Nesta quarta-feira (28) o dólar fechou com a maior queda após duas semanas. Ela foi possível após o Federal Reserve Bank (Fed) - que é o Banco Central americano -anunciar que vai manter os estímulos monetários que estão em vigor. Os maiores volumes de negócios foram bem à tarde, após o anúncio do Fed.
A moeda americana teve sua maior queda, desde o dia 14 de junho. Naquele dia ele teve um recuo de 1,87%. Ontem (28) a queda foi de 1,26%, sendo comercializado a R$ 5,1105. Em 14 de julho ele custava R$ 5,08. Havia expectativa no mercado financeiro pela posição do Fed (Banco Central americano).
Há dias o mercado esperou ansiosamente pela sinalização que o Fed deu ao final de sua reunião sobre a política monetária norte-americana. O comunicado da conclusão do encontro foi divulgado às 15h (Brasília) e, imediatamente, o dólar teve um movimento de alta. Chegou a R$ 5,1935 reais. A última máxima do dia.
Porém, assim que as informações foram ficando mais claras para os operadores e analistas, e das explicações do diretor do Fed Jerome Powell, houve oferta abundante e ele chegou a bater em R$ 5,1059. Fechou em R$ 5,11.
Em uma entrevista, Powell afirmou que a política de estímulo continua porque o mercado de trabalho norte-americano ainda tem que avançar e que os fatores que motivam o aumento da inflação são “transitórios.
Segundo Thomás Gibertoni, analista da Portofino Multi Family Office, a decisão do Fed vai beneficiar a moeda brasileira na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC Brasil) vai ser mais duro com a inflação no Brasil. Nesta quarta, o Real foi a segunda moeda a ter bom desempenho, perdendo apenas para a moeda colombiana. Segundo a Reuters em uma cesta de 33 moedas, o dólar perdeu 0,22% para 29 delas.
(Fonte: informações Reuters e Infomoney)