06/06/2022 às 08h52min - Atualizada em 06/06/2022 às 08h53min

Tecnologias ajudam aumentar a performance dos animais

Empresa aposta em soluções com foco na pecuária do futuro, como base em seis pilares da pecuária

Em um cenário de inflação, que afeta toda cadeia de suprimentos, o aumento da eficiência contribui para manter a rentabilidade da atividade. A intensificação do sistema produtivo, com o uso de tecnologias inovadoras que garantam resultados superiores, pode ajudar a atingir a meta. Aliás, essa é a nova aposta da Biogénesis Bagó, empresa global que desenvolve soluções para a pecuária por meio da biotecnologia.

O gerente de Demanda Nacional da empresa, veterinário Bruno Di Rienzo, lembra que a pecuária brasileira é uma das grandes expectativas para atender o aumento da necessidade mundial por proteínas. Segundo ele, o setor sempre trabalhou os conceitos de sanidade, nutrição e genética para alcançar alto grau de eficiência. Porém, ele afirma que, com o surgimento de novos desafios, a pecuária evoluiu para seis pilares que são fundamentais para que o produtor possa fechar a conta no ‘azul’. 

Conforme explica, a antiga e conhecida tríade da pecuária (nutrição, sanidade e genética) se transformou e passou a englobar reprodução, diagnóstico e gestão. “Juntos, esses fatores sustentação para a produção do que chamamos ‘boi azul’, que atende os requisitos dos mercados mais exigentes, de forma sustentável e rentável para o pecuarista”, esclarece o veterinário. 

“A integração de todos esses pilares é a verdadeira fórmula para a produção do boi azul, um conceito que engloba justamente todos os pilares que regem a pecuária do futuro”, reforça. 

O especialista destaca o diagnóstico como importante fator de inovação. “Afinal, identificar precocemente e antecipar o tratamento de uma enfermidade ou até mesmo uma prenhez contribuem para o aumento da eficiência produtiva e reprodutiva”, justifica.

Di Rienzo lembra que, de 60 anos para cá, o Brasil aumentou sua produção de carne mais de sete vezes, saindo do sexto lugar no ranking de maior produtor mundial para a segunda posição. 

“O mercado vem ganhando cada vez mais tração e a transformação ocorreu em ritmo exponencial. Muito provavelmente o aumento populacional e, consequentemente, a crescente demanda por proteínas não trarão um cenário tão diferente do já visto”, analisa.

Segundo o especialista, a tecnologia foi o motor dessa transformação. “Os pilares que regem a pecuária também evoluíram e exigem uma visão muito mais sistêmica para a tomada de decisão, por isso, não podemos mais trabalhar apenas com genética, nutrição e sanidade”, argumenta. “Nesse cenário, o pecuarista precisou se transformar em um gestor muito melhor e com visão de longo prazo para continuar dentro do negócio”, conclui.

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