Empresa aposta em soluções com foco na pecuária do futuro, como base em seis pilares da pecuária
Em um cenário de inflação, que afeta toda cadeia de suprimentos, o aumento da eficiência contribui para manter a rentabilidade da atividade. A intensificação do sistema produtivo, com o uso de tecnologias inovadoras que garantam resultados superiores, pode ajudar a atingir a meta. Aliás, essa é a nova aposta da Biogénesis Bagó, empresa global que desenvolve soluções para a pecuária por meio da biotecnologia.
O gerente de Demanda Nacional da empresa, veterinário Bruno Di Rienzo, lembra que a pecuária brasileira é uma das grandes expectativas para atender o aumento da necessidade mundial por proteínas. Segundo ele, o setor sempre trabalhou os conceitos de sanidade, nutrição e genética para alcançar alto grau de eficiência. Porém, ele afirma que, com o surgimento de novos desafios, a pecuária evoluiu para seis pilares que são fundamentais para que o produtor possa fechar a conta no ‘azul’.
Conforme explica, a antiga e conhecida tríade da pecuária (nutrição, sanidade e genética) se transformou e passou a englobar reprodução, diagnóstico e gestão. “Juntos, esses fatores sustentação para a produção do que chamamos ‘boi azul’, que atende os requisitos dos mercados mais exigentes, de forma sustentável e rentável para o pecuarista”, esclarece o veterinário.
“A integração de todos esses pilares é a verdadeira fórmula para a produção do boi azul, um conceito que engloba justamente todos os pilares que regem a pecuária do futuro”, reforça.
O especialista destaca o diagnóstico como importante fator de inovação. “Afinal, identificar precocemente e antecipar o tratamento de uma enfermidade ou até mesmo uma prenhez contribuem para o aumento da eficiência produtiva e reprodutiva”, justifica.
Di Rienzo lembra que, de 60 anos para cá, o Brasil aumentou sua produção de carne mais de sete vezes, saindo do sexto lugar no ranking de maior produtor mundial para a segunda posição.
“O mercado vem ganhando cada vez mais tração e a transformação ocorreu em ritmo exponencial. Muito provavelmente o aumento populacional e, consequentemente, a crescente demanda por proteínas não trarão um cenário tão diferente do já visto”, analisa.
Segundo o especialista, a tecnologia foi o motor dessa transformação. “Os pilares que regem a pecuária também evoluíram e exigem uma visão muito mais sistêmica para a tomada de decisão, por isso, não podemos mais trabalhar apenas com genética, nutrição e sanidade”, argumenta. “Nesse cenário, o pecuarista precisou se transformar em um gestor muito melhor e com visão de longo prazo para continuar dentro do negócio”, conclui.