O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA), afirmou nesta quarta-feira que a Medida Provisória (MP) que reformulará os programas sociais do governo federal será encaminhada ao Congresso Nacional na segunda semana de agosto.
“Teremos auxílio emergencial até outubro. A ideia é já entrar em novembro com programas sociais reformulados”, disse Roma após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que também participou da entrevista coletiva.
Após afirmar que o tíquete médio do benefício será estabelecido com a equipe econômica posteriormente, o titular do Ministério da Cidadania destacou que o presidente Jair Bolsonaro defende aumento de 50% do valor. “Pretendemos alcançar isso ou mais. Será um programa único juntando todos os programas sociais”.
Guedes afirmou que os cálculos apresentados por Roma para a reformulação dos programas sociais foram “responsáveis”. “Programas sociais estão sendo feitos com respeito ao teto”.
Sobre o alcance do programa social, Roma lembrou que o programa Bolsa Família atende 14,6 milhões de beneficiários e disse que o governo quer ampliar para aproximadamente 17 milhões o total de contemplados.
Ao comentar rapidamente sobre a reforma tributária, Guedes defendeu o pagamento de imposto sobre dividendos. “Continuaremos reduzindo os impostos para as empresas a partir do próximo ano”.