O hectare no Mato Grosso passou a custar R$6.378,87, pouco mais de R$2 mil a mais que no mesmo período do ano passado, uma alta de 46% em um ano, diz o relatório de Custos de Produção de Soja Transgênica do Mato Grosso, produzido pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado na última segunda-feira (18).
O aumento se deve muito graças aos fertilizantes e corretivos, que tiveram uma alta de 105,8%, indo de R$1.028,96 para R$2.196,94 por hectare. Mas o maior vilão foram os macronutrientes, que tiveram um aumento de 113,5%, fechando a R$2.196,94/ha. Outro fator importante que também contribuiu para essa alta foi o preço da semente, fechando a R$833,38, 68,2% mais alto que doze meses atrás.
No relatório também observa-se o encarecimento dos defensivos em 21,7%, passando de R$1.077,84 para R$1.313,52 por hectare. Dentre os insumos, o que mais pesou foram os herbicidas, com um encarecimento de 41,9%, passando a custar R$315,88/ha.
As operações mecanizadas também pesaram no orçamento porque as atividades de manejo pré-plantio, adubação, aplicações com máquinas e avião, colheita e manejo pós-colheita exigiram um investimento 31% maior do sojicultor mato-grossense.
Da redação, com informações do Canal Rural