O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) desacelerou a 1,24% em julho, de 2,30% em junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com este resultado, o índice acumula alta de 10,75% no ano e de 17,35% em 12 meses.
Em julho de 2020, o índice subiu 0,84% no mês e acumulava alta de 3,95% em 12 meses.
A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços cedeu de 1,65% em junho para 1,37% em julho. O índice referente à Mão de Obra passou de 2,98% em junho para 1,12% em julho.
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente apenas a Materiais e Equipamentos subiu 1,52% em julho, contra 1,75% no mês anterior.
Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para instalação, cuja taxa caiu de 1,11% para 0,28%.
A variação relativa apenas a Serviços passou de 1,19% em junho para 0,65% em julho. Neste grupo, a FGV destaca o recuo da taxa do item projetos, que passou de 2,29% para 0,92%.
A taxa de variação do índice da Mão de Obra passou de 2,98% em junho para 1,12% em julho.
Cinco das sete capitais em que o INCC-M é pesquisado apresentaram uma inflação menor na construção: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Recife e Porto Alegre tiveram um indicador mais alto em julho.