01/04/2022 às 12h20min - Atualizada em 01/04/2022 às 12h20min

Abitrigo atualiza Cartilha do Agricultor para o uso de defensivos agrícolas no plantio de trigo

A Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo) atualizou a Cartilha do Agricultor produtor do grão para unir a cadeia produtiva da farinha de trigo e melhorar a qualidade do produto. Ela está em segunda edição e orienta o uso substâncias agroquímicas na cultura do trigo.

O novo documento traz informações sobre os princípios ativos autorizados para o uso em trigo, o conceito sobre análise de risco, orientações gerais do monitoramento realizado pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e os laboratórios que realizam análise de resíduo de agrotóxicos em trigo no Brasil e na Argentina.

“Estamos atentos às movimentações referentes ao uso de defensivos agrícolas na cultura do trigo e seguimos com a missão de apoiar e dar suporte a agricultores, moinhos e à indústria como um todo”, disse o presidente-executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa.

Consta uma nova tabela de princípios ativos autorizados para uso na cultura do cereal, com seu Limite Máximo de Resíduo (LMR) e a fase da cultura em que ele deve ser aplicado. “Dados como esse são dinâmicos e podem sofrer alterações, como exclusão de algum agrotóxico permitido ou inclusão de outros que anteriormente não constavam na lista”, de acordo com Denise Resende Supervisora Técnica da Cartilha do Agricultor.

Rubens Barbosa reforça, também, a questão da análise dos defensivos em trigo ou farinha de trigo, que também recebeu destaque na publicação. “Havia um desejo da Abitrigo em apoiar os moinhos com informações sobre monitoramento e laboratórios autorizados para a realização deste tipo de análise”.

A expectativa com a atualização da Cartilha do Agricultor é unir a cadeia produtiva para melhorar a qualidade da farinha. “Esperamos que o agricultor utilize apenas os defensivos agrícolas permitidos para a cultura do trigo em quantidade suficiente para atender a legislação e não ultrapassar o LMR permitido. Dessa forma, os moinhos brasileiros estarão menos suscetíveis às ações de monitoramento da Vigilância Sanitária e, sobretudo, toda a cadeia de produção da farinha de trigo estará unida para oferecer produtos de qualidade e que não ofereçam risco à saúde da população”, conclui Barbosa.

 

Da Redação, com Abitrigo

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