As startups Grão Brasil, Brasil Agritest e Britichis Lichias Brasileiras foram as grandes campeãs da competição promovida ao longo dos dias 12 e 13 de março, no AgriFutura, evento organizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), no Instituto Biológico (IB), na capital paulista.
A cerimônia de entrega dos prêmios ocorreu na tarde de domingo e contou com a presença do secretário de Agricultura e Abastecimento Itamar Borges, do secretário-executivo Francisco Matturro, do subsecretário de Agricultura e Abastecimento Orlando Melo de Castro, do coordenador da APTA Sergio Tutui, da diretora do IB e gestora dos ambientes de inovação da APTA Ana Eugênia de Carvalho Campos, além de empresas, startups e representantes do setor agro.
A competição contou com a inscrição de 101 startups, divididas em três categorias: Ideação, MVP e Tração e Escala. Ao todo, 50 foram selecionadas para apresentarem suas ideias e inovações a uma banca julgadora, formada por diferentes representantes do agro, além de um investidor.
A cerimônia de premiação também foi marcada pela assinatura do protocolo de intenções entre o Instituto INNA, Imc de Inovação Israelense e a Secretaria de Agricultura de Abastecimento do Estado de São Paulo, visando ações conjuntas para o desenvolvimento sustentável da agricultura, pecuária, economia, biologia, pesca, alimentos, zootecnia e educação paulista e nacional.
“Parabéns aos premiados e também a todas as startups participantes. Vocês são vendedores e estão ajudando o nosso agro a encontrar novos caminhos e soluções”, afirmou Borges.
“O Brasil é um grande celeiro do mundo e daqui sairão as soluções para as dores do agronegócio e por que não contar com Israel para isso? É um grande prazer estar começando esse trabalho com vocês dos Núcleos de Inovação Tecnológica da APTA”, afirmou o diretor-presidente do instituto INNA Imc De Inovação Israelense, Moshe Frenkel.
Startups premiadas
Divididas em três categorias, as startups tiveram pitches de cinco minutos para apresentarem seus projetos e ideias, durante as classificatórias, realizadas na tarde de sábado e durante todo o domingo.
Na categoria Ideação, em que as startups apresentaram seus projetos que ainda estão no campo das ideias, a grande vencedora foi a Grão Brasil, premiada com uma mentoria dos Institutos da APTA.
“Esse prêmio representa o início de um novo ciclo e o final de uma fase de busca. Eu tenho certeza que, com o apoio da APTA, conseguiremos ampliar esse projeto, que oferecerá ao produtor, nas próximas décadas, uma facilidade para escoar sua produção, com um sistema sustentável de alta frequência. Esse projeto nasceu como um trabalho de conclusão de curso e agora chega ao seu ápice, com o apoio de uma instituição tão renomada, que nos auxiliará muito com a evolução desta iniciativa”, afirma o CEO da Grão Brasil, Marcelo Honório.
Já na categoria MVP, que abrangeu as startups que possuem uma versão simplificada do seu produto ou serviço, a vencedora foi a Brasil Agritest. O prêmio dessa categoria foi uma mentoria do Instituto de Inovação Israelense INNA ImC, em parceria com a APTA.
“Esse prêmio tem uma grande relevância para a nossa equipe, pois é um reconhecimento de todo nosso esforço e da nossa história. Participar dessa competição foi muito importante, pois nos deu a oportunidade de falar da problemática que queremos atacar para pessoas importantes. Esperamos colher muitos frutos a partir desse prêmio e também das relações que construímos ao longo dos dois dias de AgriFutura”, declarou a Líder de Pesquisa e Desenvolvimento, Anielle Ranulfi.
A terceira categoria, Tração e Escala, que tem como objetivo auxiliar a empresa a crescer, premiou a Britichis Lichias Brasileiras com uma imersão ao ecossistema de inovação israelense, em Israel, com a curadoria do INNA, diante da parceria com a APTA.
“Israel é um dos países mais desenvolvidos em tecnologia para o agronegócio, então ter a possibilidade de poder conversar com eles, pedirmos e recebermos apoio nessas novas ideias para ampliar o leque de produtos da indústria da lichia será muito bom para nós, como empresa, mas também ótimo para a cadeia de valor da fruta, que pena hoje no Brasil”, explicou o Fundador da Britichis Lichias Brasileiras Ricardo Pinto.
Fonte: AgriFutura