27/07/2021 às 10h09min - Atualizada em 27/07/2021 às 10h15min

Mercado chinês teme fuga de investidores e bolsa tem forte queda terça-feira

Rumores de que fundos de investimento americanos estão se desfazendo de ativos (títulos e de Câmbio) da China e de Hong Kong contaminaram o mercado daquele país. As empresas que sofrem com o ataque estão sendo investidas pelo governo central. A percepção de que os americanos também estão tirando o pé de outros investimentos no país e em Hong Kong pressionou bastante e acelerou as vendas, diz a Blomberg. O índice oficial que ranqueia as ações chinesas listadas em Hong Kong caiu 10% e o yuan, moeda local, chegou na menor cotação comparado ao dólar desde o mês de abril. Segundo a Agência, até mesmo os títulos chineses acabaram atingido. Toda essa insegurança e turbulência nos mercados se deve à intervenção do governo nos setores de educação, alimentos e imobiliários. Investidores temem que as intervenções regulatórias possam cegar a outros segmentos econômicos. Saúde é um deles. O movimento governamental pretende controlar as big techs e reduzir a desigualdade de riqueza. O estrategista de câmbio Terence Wu, do Oversea-Chinese Bankink, baseado em Singapura, acredita que ao atingir o yuan é um indicativo que o mercado está inseguro. Setores vibrantes Os investidores temem que o governo central esteja fazendo pressão sobre setores econômicos importantes porque acredita que esses são os responsáveis pelas desigualdades no país. Os investidores viram nesses movimentos, objetivos socialistas e se frustraram. Daniel So, estrategista da CMB International Securities afirma que “a principal preocupação agora é se os reguladores tomarão mais medidas e expandirão a repressão a outros setores”. “Questões regulatórias serão a principal preocupação do mercado no segundo semestre.” Ações dos três setores (educação, saúde e imobiliário) caíram. A ação da Tencent Holdings perde 9%, a maior queda em dez anos. O índice Hang Seng caiu 4,2%, elevando a perda de dois dias para 8,2%, a maior desde a crise financeira global. (Fonte: Bloomberg)
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