A balança comercial brasileira teve um saldo positivo de US$ 36,75 bilhões. Esse dado é resultado de um volume de exportações US$ 135,89 bilhões e de US$ 99,16 bilhões em importações. Aumento de 64,8% em relação aos primeiros seis meses de 2020. No ano passado, nos mesmos seis meses, o saldo positivo foi de US$ 22,29 bilhões. Apenas em junho deste ano o país exportou US$ 28,10 bilhões, importou US$ 17,84 bilhões. O saldo apenas em junho foi de US$ 10,26 bilhões. Na comparação com o mesmo período do ano passado o cfrescimento foi de 60,8%. As importações cresceram 62,5%. O resultado é a retomada das atividades econômicas de países compradores. O Agronegócio O agronegócio continua sendo um carro chefe na balança comercial brasileira. Nestes primeiros seis meses de 2021º agronegócio exportou US$ 61,49 bilhões. Esse volume nominal representa 45,2% de tudo o que o Brasil vendeu ao exterior. Pelo crescimento de 20,2% no período. São 7,6% do total que o Brasil importou. Apenas o agronegócio, nesses seis meses, obteve um superávit de US$ 53,99 bilhões. Vinte por cento a mais do que os seis primeiros meses de 2020. Fica evidente que o agronegócio do pais é o responsável por evitar um déficit na balança nesse período. Sem as exportações agropecuárias, o país vendeu US$ 74,40 bilhões e importou US$ US$ 91,66 bilhões. O resultado é um déficit de US$ 17,40 bilhões. Ainda assim, levando em conta apenas as exportações do agronegócio nos sei meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, elas recuaram 5,4%. As importações do agronegócio se mantiveram estáveis, com uma queda de apenas 0,4%. Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos Os são cinco os principais complexos de exportações do agronegócio brasileiro. Neste primeiro semestre, o complexo soja vendeu US$ 29,26 bilhões, ou 84,8% de todos os grãos exportados. As carnes exportaram US$ 9,05 bilhões. No caso, a carne bovina representou 45%m a de frango 37,6% e a suína,14,8%. Os produtos florestais exportaram US$ 6,40 bilhões (49,2% celulose e 37,8% de madeira), o sucroalcooleiro exportou US$ 4,64 bilhões e o grupo café, US$ 2,98 bilhões. Na comparação com os primeiros seis meses de 2020 houve variações importantes nesses grupos. O complexo sucroalcooleiro vendeu mais 30,4%, o complexo soja 25,3%, o café, 12,8% e a carne, 9,2%. Todos os setores aumentaram as exportações neste ano. Principais Produtos do Agronegócios exportados Soja A soja representa 47,6% de toda a exportação do agronegócio brasileiro. Os valores resultantes da exportação de soja cresceram 25,3%. Mas o volume exportado caiu 2,2%. A soja em grão, o principal produto desse complexo, resultou em um crescimento de 24,3% em valores e queda de 2,1% no volume embarcado. O gigante chinês comprou 59,9% do complexo soja, enquanto os outros países representaram juntos 21,4%. Carne Esse grupo é o segundo em importância na pauta de exportações do agronegócio brasileiro. O avanço nas exportações de todo grupo foi de 5,3%. Aumento de 9,2% nos valores. A cerne vermelha aumentou em 4.3% em valores e vendeu menos 5,3% em volume, na comparação os primeiros seis meses deste ano e o do ano passado. A carne suína teve crescimento expressivo tanto em valores (mais 25,3% e 17,3% em volume). O frango também teve um bom desempenho. Os valores aumentaram em 10$ e o volume 6%. Mais uma vez, a China é o nosso maior comprador, ficando com 36,9% do que foi embarcado, seguida por Hong Kong, Arábia Saudita, União Europeia e Japão. Outros 40,4% foram consumidos por vários outros países. Produtos florestais Nestes primeiros seis meses de 2021, os produtos florestais ficaram em 3º lugar entre os mais exportados pelo agronegócio. Vendeu 12,8% a mais em valores do que no mesmo período do ano passado. Em volume, 9,4%. Cresceu bem as vendas de madeira. Os valores (52,4%) e o volume (36,7%) indicam a procura pela madeira brasileira. A celulose apresentou ganhos de apenas 0,5% e a queda nas exportações do produto foram iguais: 0,5%. Nesse grupo, o papel apresentou uma situação desfavorável. Vendemos menos 11,8% e a entrada também foi menor, 12,6%. Sucroalcooleiro Para o grupo sucroalcooleiro, os resultados do primeiro semestre de 2021 foram muito bons. O crescimento foi expressivo. Tato no volume (15,8) quanto na receita (mais 30,4%). O açúcar e foi a estrela. O valor recebido com as exportações do produto cresceu 30,7%, e os volumes embarcados, 15,2%. Outro produto do complexo, o álcool etílico, vendeu 24,9% e recebeu 28,3% a mais. Os destinos são diversos: China, Argélia, Nigéria, arábia Saudita, Indonésia e Irã. Café O grupo do café apresenta ganho em valores (+17,7%) e em quantidade (+17,5%), tendo o café verde o principal produto variações positivas de 20,2% em valores, e de 18,2% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às participações dos países destinos das exportações em valores, a União Europeia representa 46,3% desse grupo, seguida por Estados Unidos (18,9%) e Japão (7,0%). Importações do Agronegócio Brasileiro O trigo continua sendo o produto agrícola mais importado pelo Brasil. Compramos nos primeiros seis meses US$ 856,38 bilhões. Seguido por papel (US$ 433,76 bilhões) e malte (US$ 343,07 bilhões). (Fonte – IEA/Sec. Da Agricultura do Estado de São Paulo)