O Banco Central (BC) regulamentou nesta quinta-feira o serviço de iniciação de transação de pagamento do Pix. O iniciador é a instituição que recebe autorização do usuário para realizar a transação entre outras duas instituições.
Os iniciadores poderão fazer as transferências a partir do dia 30 de agosto, mas somente para as transações realizadas por meio de inserção manual (sem os dados da chave) ou com a chave Pix. Para outras maneiras de transferir a quantia, foi estabelecido um cronograma. A partir de 1º de novembro será permitido, por exemplo, que o iniciador faça transações por meio de QR Code estático e dinâmico e ou em uma data previamente agendada.
A expectativa para o serviço de iniciação de transação de pagamento do Pix “é que não haja cobrança de tarifas para o consumidor”, afirmou em entrevista coletiva o consultor da gerência de gestão e operação do Pix, Carlos Breno Lobo. Segundo ele, o iniciador tem liberdade para cobrar uma taxa, mas isso provavelmente não fará sentido, já que as transferências entre pessoas físicas no sistema de pagamentos instantâneos são gratuitas.
Atualmente, as transferências são realizadas pelos chamados prestadores de serviços de pagamento (PSP). Um exemplo de PSP é o aplicativo do banco em que a pessoa possui conta.
“A partir da chegada dos iniciadores, as pessoas poderão iniciar transações sem necessariamente o acessar aplicativo do PSP”, afirmou o chefe da gerência de gestão e operação do Pix, Carlos Eduardo Brandt.
Na prática, o aplicativo de um iniciador tende a simplificar e diminuir o número de etapas necessárias para que seja realizada uma transferência ou um pagamento.
