Nota do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) divulgada nesta quarta-feira (20) esclarece que os frigoríficos que exportam para a China estão "autorizados a armazenar essa carne durante 60 dias, em temperatura adequada", informa o Canal do Boi. A produção que chegou à China e foi devolvida após 4 de setembro também foi autorizada a ser armazenada.
A linha de produção de carne para exportar para a China está suspensa desde o dia 4 de setembro, há 47 dias, segundo o Mapa.
Trecho da nota reproduzido pelo Canal do Boi diz que “o equívoco que vem sendo propagado se deve à presença desta informação – a suspensão da produção – em ofício circular destinado aos chefes de serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal (documento interno, portanto). O ofício atende a um pedido formalizado pelo setor produtivo e autoriza a estocagem, por 60 dias, de produtos destinados à China, já em contêineres, produzidos antes de 4 de setembro”.
O Brasil está nesta quinta-feira (21) há 46 dias sem exportar carne para a China. A suspensão foi automática após a confirmação de dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), popularmente conhecida como doença da vaca louca.
Para o site especializado em Agronegócios Safras & Mercados, a determinação do Ministério de suspender a produção dos frigoríficos é motivo de grade preocupação. Para o analista de mercado do site especializado, Fernando Iglesias “a medida indica que a retomada das vendas de carne bovina do Brasil para a China, que completou 47 dias ontem (quarta-feira), deve levar muito mais tempo que o imaginado”, comenta.
Safras também registra que o Mapa anunciou em nota que está autorizando os frigoríficos que abateram e abatem para a exportação ao país asiático estoquem a produção por 60 fias em equipamento devidamente adequado.
Nesta quarta-feira pesquisa diária da Scot Consultoria indica que os frigoríficos estão abatendo em períodos maiores, com escalas alongadas, para atender uma média de 12 dias. Segundo a Consultoria, o mercado doméstico está fraco e a arroba voltou a perder R$ 2,00 nas praças paulistas pesquisadas. Vacas e novilhas não perderam
Desta forma, os negócios foram feitos a $ 267,00 a arroba do boi gordo, R$ 266,50 a arroba com desconto Senaer e R$ 263,00 com o desconto Senar e Funrural.
Da Redação.