O fenômeno climático La Niña voltou a ganhar destaque nas projeções do Centro de Previsão Climática da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA). O boletim divulgado nesta quinta-feira (14) indica que há 58% de chance de o evento se estabelecer entre outubro e dezembro, influenciando o regime de chuvas e temperaturas no Brasil.
Até o final do inverno, o cenário predominante deve seguir de neutralidade do El Niño–Oscilação Sul (ENSO), com 56% de probabilidade entre agosto e outubro. A partir da primavera, a tendência é de avanço do resfriamento das águas do Pacífico, favorecendo a configuração de La Niña, que deve se dissipar no início de 2026.
No Brasil, a ocorrência do fenômeno costuma reduzir as chuvas no Sul e aumentar a precipitação no Centro-Norte. Mesmo que o período de atuação seja relativamente curto, os efeitos podem influenciar a safra de verão, exigindo atenção de produtores rurais na tomada de decisões.