As famílias mais pobres, com renda mensal de até R$ 1.808,79 foram as mais impactadas pela inflação oficial de agosto, essencialmente puxada pelo preço dos alimentos, informa a Agência Brasil. As famílias mais ricas, com renda superior a R$ 17.764,49 sentiram mito menos a variação.
O Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta quarta-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontou alta de 0,91% para famílias com menor poder aquisitivo. E uma variação mais amena, de 0,78% para as famílias com maiores rendimentos.
Apesar da queda no preço de alguns produtos importantes para a alimentação dos brasileiros, como o arroz e o feijão, por exemplo, as famílias com renda mais baixa sentiram, no bolso e na carteira, o aumento no preço de proteínas animais, especialmente o frango, que apresentou alta de 4,5%.
Já para os mais ricos, apesar da queda de aproximadamente 11% no valor das passagens aéreas, a alta foi puxada por reajustes do etanol combinados com a alta nos preços dos automóveis novos e dos serviços de aluguel de veículos.
Ainda que em menor intensidade, os aumentos de 1,1% da energia elétrica, de 2,7% no preço do gás encanado e de 2,4% do botijão de gás, fizeram com que o grupo habitação fosse o responsável pela terceira maior contribuição à inflação de agosto para todas as faixas de renda pesquisadas.
Da Redação.