O dólar registrou forte queda nesta segunda-feira (17), fechando em R$ 5,686, o menor valor dos últimos quatro meses. A desvalorização da moeda norte-americana foi de 0,99%, acumulando uma baixa de 7,99% no ano. Durante o dia, a cotação chegou a R$ 5,66, mas investidores aproveitaram para comprar dólares a preços mais baixos, reduzindo o recuo.
Já a Bolsa de Valores brasileira (Ibovespa) teve a quarta alta consecutiva, avançando 1,46% e encerrando o dia aos 131.213 pontos, o maior patamar desde 28 de outubro. O movimento foi impulsionado por ganhos generalizados em setores como petroleiras, mineradoras e bancos.
A recuperação do mercado foi influenciada tanto por fatores internos quanto externos. No Brasil, a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que apontou um crescimento de 0,9% em janeiro, acima das expectativas, animou os investidores e fortaleceu ações ligadas ao consumo.
No cenário global, o pacote de estímulos da China beneficiou mercados emergentes, aumentando a demanda por commodities, o que favorece países exportadores como o Brasil. Além disso, a alta do petróleo, impulsionada pelos bombardeios dos Estados Unidos ao Iêmen, fortaleceu as ações do setor energético. A possível negociação para um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia também foi bem recebida pelos investidores.
