02/09/2021 às 07h58min - Atualizada em 02/09/2021 às 07h58min

Ministério da Economia diz que Brasil cresce acima de 5% em 2021

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer acima dos 5% este ano. A previsão foi mantida pela Secretaria de Polícia Economia do Ministério ao comentar, em nota, o resultado do PIB no segundo trimestre de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Instituto aferiu que a variação foi negativa, de menos 0,1% comparado ao resultado do primeiro trimestre deste ano. Para o IBGE, essa queda significa estabilidade. Segundo a Agência Brasil, “a economia brasileira avançou 6,4% no primeiro semestre. Nos últimos quatro trimestres, acumula alta de 1,8%, e na comparação com o segundo trimestre do ano passado, cresceu 12,4%”

O IBGE identifica maiores quedas na indústria de transformação e na redução da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), para investimentos.

Em nota, a Secretaria de Política Econômica diz que “a escassez de insumos, apesar da melhora da confiança dos empresários, teve efeitos negativos relevantes. Adicionalmente, o segundo trimestre de 2021 foi o período com o maior número de mortes de covid-19, devido ao agravamento da pandemia. Além do efeito devastador nas famílias brasileiras, houve impacto relevante nas decisões econômicas dos agentes”.

Afirma que a economia está em recuperação e a continuidade desse processo continuará a ser “impulsionado pelo setor privado”, com aumento da poupança e impulso do setor de serviços.

Ela ressalva que “observa-se que a recuperação da atividade econômica acumulada em quatro trimestres, quando comparada a outros países, está diretamente relacionada à implementação da agenda de consolidação fiscal e reformas pró-mercado”.

E conclui afirmando que a secretaria espera pela “continuidade do bom desempenho do setor de serviços ao longo deste ano e que o setor industrial volte a contribuir positivamente”, a partir do terceiro trimestre.

“A vacinação em massa tem possibilitado fortalecimento dos serviços, destacando este setor como principal contribuidor para o PIB no primeiro semestre”, conclui.


Da Redação.

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