O mercado financeiro brasileiro enfrentou turbulências nesta sexta-feira (21), impulsionadas pela descoberta de um novo tipo de coronavírus na China e pela incerteza política em relação ao governo de Donald Trump. O dólar comercial registrou alta de 0,46%, encerrando o dia a R$ 5,731. A moeda operou em queda até o meio da tarde, mas passou a subir após a publicação de uma matéria no jornal britânico Daily Mail, que revelou que o novo coronavírus, encontrado em morcegos, possui potencial de transmissão entre seres humanos.
Com esse movimento, o dólar acumulou um avanço de 0,58% na semana, marcando a primeira alta semanal em sete semanas. No entanto, a divisa ainda apresenta uma queda de 7,26% em 2025. A notícia sobre o coronavírus gerou também impacto negativo no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou em queda de 0,37%, registrando 127.128 pontos. Além das preocupações com o novo vírus, a queda no preço do petróleo afetou países emergentes, pressionando o mercado global.
Curiosamente, apesar da queda nos juros dos títulos norte-americanos, considerados como um dos investimentos mais seguros, o dólar não acompanhou essa tendência, mantendo sua valorização diante das incertezas internacionais. A semana terminou com um cenário de volatilidade, refletindo as reações do mercado financeiro a eventos globais e suas implicações econômicas.