O Brasil comercializou 133,1 bilhões de litros de combustíveis líquidos automotivos em 2024, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante o Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2025, realizado no Rio de Janeiro.
O etanol hidratado foi o destaque do ano, com um crescimento expressivo de 33,4% em relação a 2023, totalizando 21,66 bilhões de litros vendidos.
Em contrapartida, a gasolina C (misturada com etanol anidro) registrou uma queda de 4%, com 44,19 bilhões de litros comercializados.Já o diesel B (com biodiesel) apresentou alta de 2,6%, chegando a 67,25 bilhões de litros vendidos.
A produção nacional de gasolina A (pura, antes da adição de etanol anidro) representou 90% da oferta interna, enquanto os 10% restantes vieram de importações. No caso do diesel A (sem biodiesel), as importações responderam por 25% do consumo nacional.
O gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de botijão, também registrou crescimento. Foram vendidos 7,57 milhões de metros cúbicos em 2024, um aumento de 2,2% em comparação ao ano anterior. Cerca de 25% desse volume veio de importações.
O biodiesel teve um aumento significativo nas vendas, impulsionado pelo crescimento do teor desse biocombustível no diesel de origem fóssil, que passou de 12% para 14% em 2024. Foram comercializados 8,96 bilhões de litros no ano, contra 7,34 bilhões em 2023.
O setor de abastecimento encerrou o ano com 131.278 agentes regulados pela ANP, incluindo 44.678 postos de combustíveis, 58.283 revendas de GLP, 384 distribuidores e 152 produtores de lubrificantes.