Haddad apresenta prioridades econômicas do governo ao presidente da Câmara

Pauta inclui um total de 25 iniciativas que devem ser trabalhadas no biênio 2025-2026

- Da Redação, com Canal Rural
06/02/2025 09h03 - Atualizado há 1 mês
Haddad apresenta prioridades econômicas do governo ao presidente da Câmara
Foto: Divulgação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou nesta quarta-feira (5) ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), a agenda econômica do governo federal com as prioridades para o biênio 2025-2026. A pauta inclui 25 iniciativas, das quais 15 ainda dependem do Legislativo, oito já estão em tramitação e sete serão encaminhadas nas próximas semanas.

Segundo o ministro, os projetos são estratégicos e terão impacto em diversos setores da economia. Após a reunião, Haddad e Motta destacaram à imprensa a importância da parceria entre Executivo e Legislativo para o cumprimento da agenda. “O Brasil tem um grande desafio econômico para 2025 e nada melhor do que essa cooperação entre os poderes para priorizar essa agenda e entregar o melhor para a sociedade brasileira”, pontuou o presidente da Câmara.

As prioridades do governo estão divididas em três eixos principais: estabilidade macroeconômica, melhoria do ambiente de negócios e plano de transformação ecológica.

Entre os principais tópicos estão o Plano Safra e Renovagro, que aprimoram critérios de sustentabilidade para concessão de crédito agrícola; o fortalecimento do arcabouço fiscal, visando crescimento sustentável do PIB e estabilidade econômica; e a reforma tributária sobre a renda, que prevê isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e criação de alíquota para rendimentos elevados.

Outras medidas incluem a regulamentação do mercado de carbono, com criação de um teto de emissões e mecanismo de precificação e a estruturação do Fundo Internacional das Florestas, que repassará rendimentos a países que preservam florestas tropicais.

Adicionalmente, a limitação dos supersalários no funcionalismo público, o aprimoramento da governança na Lei de Falências e a reforma da previdência dos militares também foram apontados como pontos a serem trabalhados.


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