A queda da taxa de desemprego do nível recorde de 14,7% no primeiro trimestre de 2021 para 14,1% no segundo trimestre do ano foi puxada pelo desempenho das regiões Sudeste e Centro-Oestre, que foram as únicas regiões com recuo estatisticamente significativo.
“Apenas Sudeste e Centro-Oeste tiveram queda significativa na taxa de desemprego no segundo trimestre, frente ao primeiro”, diz a coordenadora de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy, ao divulgar nesta terça-feira (31) os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
No Sudeste, a taxa de desocupação passou de 15,2%, no primeiro trimestre, para 14,5%, enquanto no Centro-Oeste, o indicador caiu de 12,5% para 11,6%. No segundo trimestre, a taxa de desemprego foi de 18,2% no Nordeste, 14% no Norte e 8,2% no Sul.
Segundo ela, no Centro-Oeste, a principal influência veio da retração de 6,7% no número de pessoas procurando trabalho na região. Já no Sudeste essa queda foi principalmente impulsionada pelo aumento expressivo da população ocupada, ou seja, há um quantitativo maior de pessoas trabalhando do que havia no trimestre anterior.