O país tinha 32,2 milhões de trabalhadores subutilizados no segundo trimestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que houve queda de 3% (993 mil pessoas a menos) frente ao primeiro trimestre de 2021. Na comparação anual, houve estabilidade estatística, segundo o instituto, já que o total era de 31,9 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2020.
O contingente de trabalhadores subutilizados, também chamada de “mão de obra desperdiçada”, compreende desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam e os trabalhadores que não buscam emprego, mas gostariam de trabalhar. O indicador é um bom termômetro do mercado de trabalho, por englobar a subocupação e a desistência da procura por trabalho.
O contingente correspondia a 8,6% da força de trabalho ampliada do país (que soma a força de trabalho com a força de trabalho potencial), a chamada taxa de subutilização, no segundo trimestre de 2021. O indicador era de 29,7% no primeiro trimestre de 2021 e de 29,1% em igual período de 2020.