A mediana das projeções dos economistas do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 subiu pela 21ª semana consecutiva, agora de 7,11% para 7,27%, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até a última sexta-feira. Para 2022, houve alta pela sexta sondagem seguida, com a proejção indo de 3,93% para 3,95% de elevação.
A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 caiu pela terceira semana consecutiva, de 5,27% para 5,22%. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) manteve-se em 2% de expansão.
Para a taxa básica de juros (Selic), o ponto-médio das expectativas manteve-se em 7,50% no fim de 2021 e no de 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Na reunião do começo de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic de 4,25% para 5,25% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado, indicou que haverá uma alta da mesma magnitude na próxima reunião, em setembro, e avisou que vai levar o juro para patamar acima do neutro, ou seja, para o campo restritivo.
Com relação ao câmbio, a mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi elevada de R$ 5,10 para R$ 5,15. Para 2022, o ponto-médio das projeções ficou parado em R$ 5,20 entre uma semana e outra.
A mediana das estimativas para o avanço do IPCA neste ano foi de 7,68% para 7,74% entre os economistas que mais acertam as previsões compiladas pelo BC, os chamados Top 5, de médio prazo. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a inflação oficial brasileira permaneceu inalterado em 4% entre eles, de uma semana para outra.
A projeção para a taxa básica de juros manteve-se em 7,50% no fim de 2021 e no de 2022 nesse seleto grupo. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para o dólar, os campeões de acertos mantiveram as estimativas em R$ 5,00 tanto no fim deste ano quanto no próximo.