01/11/2024 às 09h58min - Atualizada em 01/11/2024 às 09h58min

Taxa de desemprego cai para 6,4% no Brasil, segundo IBGE

Resultados do terceiro trimestre de 2024 mostram a segunda menor taxa de desocupação desde 2012

- Da Redação, com Agência Brasil
Foto: Divulgação / Gov.br
A taxa de desocupação no Brasil registrou uma queda para 6,4% no trimestre de julho a setembro de 2024, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (31). Este resultado representa uma diminuição de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando a taxa era de 6,9%, e uma redução de 1,3 ponto percentual comparado ao mesmo período de 2023, que tinha uma taxa de 7,7%.

Com isso, o trimestre atual marca a segunda menor taxa de desocupação desde 2012, superada apenas pela taxa de 6,3% registrada em dezembro de 2013. O IBGE também apontou que a população desocupada caiu para 7,0 milhões, o menor número desde o primeiro trimestre de 2015, com uma redução de 7,2% em relação ao trimestre anterior e uma queda de 15,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Para a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, essa trajetória de queda é reflexo da contínua demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas.
 
O número de pessoas empregadas no país atingiu um novo recorde, com 103,0 milhões de trabalhadores, um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior. A Indústria e o Comércio foram os principais responsáveis por esse aumento, com 3,2% e 1,5% de crescimento, respectivamente, absorvendo juntos 709 mil novos trabalhadores.
 
Além disso, o setor privado também bateu recorde, com 53,3 milhões de empregados, um aumento de 2,2% no trimestre e 5,3% no ano. O número de trabalhadores com carteira assinada alcançou 39,0 milhões, enquanto os sem carteira totalizaram 14,3 milhões.
 
Embora a taxa de desemprego tenha apresentado uma queda significativa, o rendimento médio real das pessoas ocupadas se manteve estável em R$ 3.227, com um aumento de 3,7% na comparação anual. A massa de rendimentos totalizou R$ 327,7 bilhões, mantendo a estabilidade no trimestre, mas com um crescimento de 7,2% em relação ao ano anterior.

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