Em depoimento à CPI da Covid, o diretor do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, deixou os senadores intrigados com as informações sobre o capital social da empresa. Após afirmar que FIB Bank é "uma empresa pequena em estrutura", Pereira Ramos diz que seu capital social é de R$ 7,5 bilhões.
Mais que isso, Pereira Ramos disse que o capital é integralizado a partir de apenas dois imóveis, um em São Paulo e um na cidade de Castro, no Paraná. “Não se trata de um banco e, sim, de uma empresa, uma SA, a qual presta um serviço de garantias fidejussórias, devidamente regulada pelo código civil brasileiro”, alegou.
O diretor do FIB Bank foi convocado para falar a respeito do envolvimento no caso das negociações da vacina Covaxin. A empresa teria emitido uma carta de fiança irregular apresentada pela Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde, com um contrato no valor de R$ 1,6 bilhão para compra dos imunizantes do laboratório Bharat Biotech.
“Não é uma instituição financeira, muito menos seguradora. Assim como a razão social menciona, [trabalhamos com] garantias fidejussórias, garantindo várias operações”.
Neste ano, o faturamento do FIB Bank está próximo a R$ 650 mil, segundo Pereira Ramos. No ano passado, foi próximo a R$ 1 milhão.
Para firmar a compra, o termo previa a necessidade de um pagamento de garantia no valor de R$ 80,7 milhões.