A partir desta segunda-feira (23), o Brasil se prepara para uma semana de fortes chuvas e a chegada de uma frente fria, que trará volumes superiores a 150 mm em algumas áreas, principalmente no Sul do país. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estão em alerta para temporais, com risco de alagamentos e deslizamentos, especialmente no centro-sul gaúcho. A partir de quarta-feira (25), uma nova frente fria se desloca pela região, aumentando o risco de granizo e rajadas de vento, que podem danificar lavouras e provocar quedas de árvores e cortes no abastecimento de energia.
No Sudeste, pancadas de chuva serão irregulares, principalmente no litoral de São Paulo, enquanto o calor se mantém forte no restante da região, com destaque para Minas Gerais e Rio de Janeiro. A previsão é de tempo firme e temperaturas altas durante a semana, o que prejudica os cafezais e aumenta o risco de incêndios. Em São Paulo, há expectativa de chuvas mais intensas na quinta (26) e sexta-feira (27).
No Centro-Oeste, pancadas de chuva atingem o noroeste do Mato Grosso e os extremos de Mato Grosso do Sul, mas Goiás e o Distrito Federal continuam enfrentando temperaturas extremamente altas, com máximas de até 43 ºC. O calor e a baixa umidade do ar agravam a situação das lavouras e pastagens, além de manter elevado o risco de incêndios na região.
No Nordeste, o período será predominantemente seco, com algumas pancadas de chuva nas capitais do litoral leste e ventos fortes atingindo a costa norte, entre o Piauí e o Ceará. O interior continua sofrendo com a falta de chuvas e risco de incêndios, especialmente no Maranhão e no interior da Bahia, onde as temperaturas podem chegar a 40 ºC.
Já no Norte, a previsão indica chuva forte em Manaus (AM) e temporais no norte e noroeste do Amazonas, além de pancadas no Acre e Rondônia. No entanto, o calor persiste, com máximas superiores a 41 ºC, principalmente no Tocantins e Rondônia. A seca prolongada afeta os rios da região, comprometendo a produção de energia nas hidrelétricas e a logística de transporte fluvial, situação que só deve se normalizar entre dezembro e janeiro.