03/09/2024 às 15h03min - Atualizada em 03/09/2024 às 15h20min

Entregas de fertilizantes caem 1,8% em junho ante junho de 2023, diz Anda

POR ESTADÃO CONTEÚDO
ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo, 3 - As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro encerraram o mês de junho de 2024 com 4,042 milhões de toneladas, o que corresponde a uma redução de 1,8% em relação ao mesmo mês de 2023, quando foram entregues 4,116 milhões de t. Os dados são os mais recentes divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). No acumulado de janeiro a junho de 2024, foram entregues 18,284 milhões de t, representando uma redução de 1,8% em comparação com igual período de 2023, quando foram entregues 18,618 milhões t.

O Estado de Mato Grosso, líder nas entregas ao mercado, concentra maior volume no acumulado de janeiro a maio (22,2%), atingindo 4,055 milhões de t, seguido do Estado do Paraná com 2,290 milhões de t, São Paulo com 2,112 milhões de t, Goiás com 1,745 milhão de t, Minas Gerais com 1,562 milhão de t, Rio Grande do Sul com 1,499 milhão de t e Bahia com 1,361 milhão de t.

Segundo o levantamento da Anda, a produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou o mês de junho de 2024 com 582 mil t, representando um crescimento de 26,8%, e no acumulado de janeiro a maio de 2024, produção do total de 3,067 milhões de t e redução de 4% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram produzidas 3,194 milhões de t.

As importações de fertilizantes intermediários alcançaram no mês de maio de 2024 o volume de 3,644 milhões de t, segundo a Anda, indicando um crescimento de 16,7%. No acumulado de janeiro a maio de 2024, o total importado foi de 16,748 milhões de t, redução de 2,7% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram importadas 17,218 milhões de t.

Pelo porto de Paranaguá (PR), a principal porta de entrada dos fertilizantes, foram importadas 4,432 milhões de t, indicando uma alta de 2% em comparação com 2023, quando foram descarregadas 4,344 milhões de t e que representou 26,5% do total importado por todos os portos, segundo o Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado de São Paulo (Siacesp), citado pela Anda.


Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
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