O Governo de São Paulo, através do gabinete de crise e do posto avançado em Ribeirão Preto, segue monitorando e combatendo as queimadas que atingem o interior do estado. Na segunda-feira (26), não havia focos ativos de incêndio, mas 48 municípios estão em alerta máximo, conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil. Com a situação mais controlada, todas as estradas estaduais estão liberadas, e o DER e a Artesp seguem atentos a possíveis novos focos que possam comprometer a visibilidade nas vias.
As aulas nas escolas estaduais foram mantidas após avaliação da Defesa Civil e da Secretaria de Educação. Contudo, algumas Etecs e Fatecs da região de Ribeirão Preto e Franca realizarão aulas de forma remota devido às condições climáticas e ao risco de queimadas.
Desde a instalação do gabinete de crise na sexta-feira (24), mais de 15 mil pessoas estão envolvidas no combate às chamas, incluindo a Defesa Civil, forças policiais, brigadistas e voluntários. Três prisões por incêndio criminoso já foram registradas em São José do Rio Preto, Batatais e Guaraci. O governador Tarcísio de Freitas decretou estado de emergência em 45 municípios por 180 dias devido aos incêndios florestais.
O governo federal também está apoiando as ações com o envio de sete aeronaves, incluindo um KC-390, além de equipamentos das forças armadas e dez aeronaves da Polícia Militar, totalizando mais de 3 mil veículos mobilizados.
Além do combate às queimadas, o governo de SP anunciou medidas emergenciais na saúde para atender as regiões mais afetadas, com ampliação de serviços de telemedicina, uso de leitos de observação e distribuição de kits de higiene para as populações vulneráveis. A Secretaria de Agricultura também liberou R$ 100 milhões em subvenção ao seguro rural para apoiar os agricultores prejudicados pelos incêndios.