16/07/2024 às 10h49min - Atualizada em 16/07/2024 às 11h05min
Brasil colheu 96,8% do milho verão da safra 2023/24, afirma Conab
POR ESTADÃO CONTEÚDO
ESTADÃO CONTEÚDO
São Paulo, 16 - A colheita da safra brasileira de milho verão 2023/24 alcançou, no País, 96,8% da área semeada até o último domingo (14), informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em levantamento semanal. Em relação à semana anterior, houve avanço de 1,8 ponto porcentual e, em comparação com a igual período do ano passado, atraso de 0,3 ponto porcentual. Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina já concluíram a colheita. Rio Grande do Sul havia colhido, até domingo, 99% da área; Bahia, 97,7%; Piauí, 90% e Maranhão, 72%.
A colheita de milho de segunda safra 2023/24 atingia 74,2% da área no País até domingo, avanço de 13,1 pontos porcentuais em relação à semana anterior e de 34,9 pontos porcentuais ante igual período do ano passado. Mato Grosso, maior produtor nacional do grão, está com a colheita mais adiantada, com 94,1% da área já retirada, enquanto Maranhão tem os trabalhos mais lentos, com 36% da área colhida.
A colheita de algodão 2023/24 alcançava, até domingo, 16,7% da área plantada, avanço de 4,4 pontos porcentuais na semana e 5,5 pontos porcentuais à frente de 2022/23. Mato Grosso do Sul lidera o ranking, com 46% da área colhida. Já Mato Grosso, o maior produtor da fibra, havia colhido até domingo 12,8% da área.
Quanto à safra de inverno 2023/24, a Conab informou que o plantio de trigo alcançou 92,1% da área estimada até o último domingo, avanço de 10,2 pontos porcentuais na semana e atraso de 1,5 ponto porcentual na comparação com a temporada passada. No Sul, onde concentra a produção do cereal, a semeadura segue nos três Estados produtores. O Rio Grande do Sul semeou 88% da área prevista; Paraná, 99%, e Santa Catarina, 44%.
Já a colheita de trigo alcançava, até domingo, 3,5% da área estimada em 2023/24, avanço de 0,4 ponto porcentual em relação à semana passada e atraso de 2 pontos porcentuais ante igual período do ano passado. Apenas Goiás (70%) e Minas Gerais (14%) já iniciaram a retirada do cereal do campo.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO